Fotógrafo vai atrás de monumentos esquecidos da Iugoslávia

— Nikšic

Nas décadas de 1960 e 1970, para homenagear as regiões da antiga Iugoslávia que foram palco de batalhas durante a Segunda Guerra Mundial, o então presidente do país Josip Broz Tito encomendou uma série de monumentos – conhecidos como Spomeniks – que seriam produzidos por diversos arquitetos e escultores.

Com visual imponente e futurista, os Spomeniks eram uma espécie de totem construídos não em referência a deuses ou figuras sagradas, mas sim como ode à soberania, confiança e força do país.

No entanto, a Iugoslávia acabou se desmantelando em várias outras nações (Croácia, Bósnia e Herzegovina, Eslovênia, Macedônia, Montenegro e Sérvia). Com o fim do país, terminou também o sentimento contemplativo do povo em relação a esses monumentos que, aos poucos, foram sendo esquecidos.

A redescoberta dos Spomeniks

De 2006 a 2009, o fotógrafo Jan Kempenaers realizou algumas pontes aéreas entre a Bélgica – seu país de origem, e a região dos Balcãs, como é conhecida a área que abria os países da antiga Iugoslávia.

Foram 4 anos de caça aos monumentos para registrar em foto sua beleza e imponência. O trabalho, mais tarde, foi publicado no livro Spomeniks, dando visibilidade mundial às obras.

— Knin