quinta-feira, 11 de abril de 2013

Pesquisadores substituem senhas por ondas cerebrais










Pesquisadores da Universidade de Berkeley criaram um tipo de tecnologia que pode aposentar as senhas que nos acostumamos a usar em basicamente tudo na vida digital. A pesquisa torna o funcionamento do cérebro de uma pessoa em algo similar a uma identidade biométrica, como a impressão digital e a íris.



Tecnologia é capaz de determinar a identidade de um usuário a partir dos padrões de funcionamento do seu cérebro (Foto: Reprodução)
Tecnologia é capaz de determinar a identidade de um usuário a partir dos padrões de funcionamento do seu cérebro (Foto: Reprodução)


Assim como diversas características físicas dos nossos corpos, os padrões de ondas produzidas pelo funcionamento do cérebro de uma pessoa são únicos. O uso desse tipo de assinatura neural foi adaptado pelos cientistas, que criaram um sistema que usa os padrões gerados pela mente do usuário como critério na hora de dar acesso a algum recurso. Em outras palavras, o pensamento acaba virando uma senha.



Para funcionar, o sistema usa um tipo de headset, que é, na verdade, um aparelho de eletroencéfalograma, apenas mais simples do que as complexas - e caras - unidades usadas em centros de diagnóstico de grandes hospitais. O aparelho criado em Berkeley conta com um eletrodo, que monitora os padrões das ondas cerebrais em tempo real. Através de Bluetooth, o sistema se conecta a um computador. Caso os padrões neurais condigam com a identidade do usuário, a máquina permite o acesso.



Ao custo de apenas US$ 100 (aproximadamente R$ 200), o aparelho que lê as ondas cerebrais faz da tecnologia algo possível a curto prazo. Contudo, alguns pontos precisam ser aprimorados: o uso do headset para fazer um simples login, por exemplo, não é a solução ideal. Há, também, questões relacionadas com o nível de precisão do sistema, que necessita ser melhorado, embora, hoje, atinja 99% na hora de determinar a identidade de um usuário a partir das suas ondas cerebrais.



No futuro, um celular poderá ser capaz de perscrutar pensamentos, usando sensores em fones de ouvido, por exemplo, para determinar se o usuário é ele mesmo, dando acesso ao sistema do aparelho, bem como aos logins em redes sociais e serviços diversos na internet. Outros usos da tecnologia podem fazer com que credenciais corporativas sejam legadas aos funcionários de uma empresa a partir do seu padrão de pensamentos.



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Via Extreme Tech




Até o próximo Melhor do Planeta

Fonte: http://www.techtudo.com.br/curiosidades/noticia/2013/04/pesquisadores-substituem-senhas-por-ondas-cerebrais.html

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